quinta-feira, 31 de março de 2011

Vídeo - o Menestrel

Vídeo-base para o próximo Encontro
2 de Abril


I Encontro

Encontro de preparação para a Crisma

Paróquia São Gerardo Majella

Formação humana

Chegando na Turma





“E foi então que apareceu a raposa:
-Bom dia- disse a raposa.
- Bom dia- respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui- disse a voz-, debaixo da macieira...
-Quem és tu?- perguntou o principezinho.- Tu és bem bonita...
-Sou uma raposa- disse a raposa.
-Vem brincar comigo- propôs ele.- Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo- disse a raposa Não me cativaram ainda.
-Ah! Desculpe- disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?
- Tu não és daqui- disse a raposa.- Que procuras?
- Procuro os homens- disse o pequeno príncipe.
- Que quer dizer “cativar”?
- Os homens- disse a raposa- y~em fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
Não- disse o pequeno príncipe.- Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É algo quase sempre esquecido.- disse a raposa. – Significa criar laços.
-Criar laços?
-Exatamente- disse a raposa.- Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender- disse o pequeno príncipe.
- Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível- disse a raposa. – Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra- disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito- suspirou a raposa.
Mas a raposa retomou seu raciocínio.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E isso me incomoda um pouco. Mas, se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passam me fazem entrar debaixo da toca. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês de longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e observou por muito tempo o pequeno príncipe:
- Por favor, cativa-me!- disse ela.
- Eu até gostaria- disse o principezinho-, mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou- disse a raposa.- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo pronto nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se ti queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer?- perguntou o pequeno príncipe.
-É preciso ser paciente- respondeu a raposa.- Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- teria sido melhor se voltasses à mesma hora- disse a raposa.- Se tu vens,por exemplo, às quatro da tarde, desde as três começarei a ser feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Mas, se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
- “Que é um ritual”?- perguntou o principezinho.
-É uma coisa muito esquecida também- disse a raposa. –É o que faz que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, adotam um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias!
Assim, o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua- disse o principezinho.- Eu não queria te fazer mal; mas tu quisestes que eu te cativasse...
- Quis- disse a raposa.
- Mas tu vais chorar!- disse ele.
- Vou- disse a raposa.
- Então, não terás ganhado nada!
- Terei, sim- disse a raposa-, por causa da cor do trigo.


Sem você, não sou feliz

Caros crismandos, “Tão conhecida, mas nunca suficientemente compreendida e amada, a estória do Pequeno Príncipe, de Saint Exupéry, nos coloca diante de uma terrível constatação: O MUNDO, ÀS VEZES, É UM DESERTO. Ou melhor: para alguns- que não sabem ver com o coração- o mundo é um deserto.”

Jovens, há desertos que são piores do que os desertos de areia- é o deserto e a solidão do coração. A solidão que mata é a solidão que nasce do coração humano.

“Não é bom que o homem esteja só”

Essas palavras reveladas encontram-se no início das Sagradas Escrituras, no capítulo II do Gênesis.

Podemos ver nestas palavras a intenção de Deus de apontar ao homem sua condição de ser social, que precisa realizar sua vida e comunhão com os outros.

O homem só não pode subsistir, falta-lhe o essencial: a abertura ao amor.

É uma pena vermos a que ponto chegamos na Filosofia Moderna. Hoje, o existencialismo ateu de Sartre prega que “O inferno são os outros”; mas, nós, cristãos, sabemos que quem se recusa a amar e se abrir aos outros se recusa a viver.

Afinal, a vida é a arte dos encontros, pois todo encontro carrega um mistério e visa uma revelação. O encontro é fundamental na vida de cada ser. Encontrando-se nossos pais geraram a vida. A vida que somos.

Sei que existo porque o outro me revela

“Como saberia alguém que existe, se não se confrontasse como outro”?...
-É o outro que me dá a certeza de que eu sou. “Um outro “tu” empresta ao meu “eu” a exata proporção de minhas limitações e minhas qualidades.”

Todo conhecimento de si, profundo e verdadeiro, só é possível por meio dos outros.

Porém. Não é apenas o outro que me revela. É preciso colocar-se diante de Cristo- o homem total, para se ter a exata compreensão de minhas fraquezas e de minhas capacidades.

Se alguém quer ser presença atuante no mundo, tem que fazer o confronto com Cristo e com seus irmãos. Você assim aprende a ser mais para dar mais. Sua comunicação adquire novas dimensões. Sua fisionomia, seu olhar: tudo fala. Transmitem amor ou ódio, alegria ou tristeza.
Não se esqueça, porém, que ao seu redor existem irmãos que necessitam fazer seu encontro. Eles olham para você. Você está em jogo. Agora é a sua vez de ser.

Baseado no Livro: “Sem você não sou feliz”, do padre Carlos A. Schmitt

Vídeo para o Encontro:
O Menestrel: http://www.youtube.com/watch?v=8eWzFlxjCpI&feature=&p=9EA9715CD7CD19D0&index=0&playnext=1

sexta-feira, 25 de março de 2011

12 de Março

Foi com bastante alegria que iniciamos a preparação para o Sacramento da Crisma no dia 12 do presente mês.

O primeiro encontro propiciou aos crismandos um convívio com todos os outros crismandos, além da oportunidade de ouvir o que o pároco, pe. Everton Mendes, tinha a dizer aos jovens que se preparam para a Crisma.

Houve momentos de descontração, alegria, oração, apresentação dos catequistas, reflexão sobre a Palavra e apresentação da peça do LifeHouse's Eveything Skyte.

Esperamos, de coração, que este ano seja repleto de graças e bençãos.

Eis algumas fotos do primeiro Encontro e o vídeo da apresentação (no início está tremido, mas depois melhora).






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